PMI de serviços cai para 49,2 em agosto, diz HSBC/Markit
"O índice de expectativas de negócios (no PMI de serviços) mostrou uma queda importante, voltando a níveis similares aos de abril e maio, após registrar níveis bem mais altos durante a realização da Copa do Mundo da Fifa. Esse resultado sugere a continuidade de um cenário desafiador para a atividade no segundo semestre de 2014", diz André Loes, economista-chefe do HSBC Brasil. Segundo a pesquisa, vários entrevistados citaram o estado geral de depressão do mercado quando convidados a explicar as quedas na produção do setor de serviços.
Além da queda no sentimento em relação aos próximos 12 meses, que atingiu o nível mais baixo na série histórica, as empresas do setor de serviços reduziram o número de funcionários pela primeira vez desde fevereiro de 2013. Já as pressões inflacionárias se intensificaram, com o ritmo de aumento nos preços dos insumos atingindo o maior nível desde março último.
Entre os fatores positivos, o volume de novos negócios no setor de serviços cresceu pelo 24º mês seguido, apesar de a expansão ter sido marginal. "O volume de novos pedidos ficou basicamente inalterado em relação ao mês anterior no setor privado como um todo", diz o relatório.
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