Light aponta possível adoção de uso racional de energia
"Os serviços de meteorologia não dão indicação firme. Pode chover, pode não chover, pode retardar. Tem de esperar passar o período úmido para ter o balanço final do estrago ou da coisa boa que isso pode trazer", disse Ribeiro Pinto.
Caso não chova, o presidente da Light comentou que o novo governo precisará pensar em medidas para aliviar o estresse no setor elétrico. "Não sei se chega a um racionamento, mas talvez uma política de restrição de oferta, uma campanha muito forte de uso racional", explicou. "Se realmente houver necessidade, quando terminar o período úmido, o governo terá de se posicionar em relação a isso."
Apesar da situação delicada, Ribeiro Pinto argumentou que não seria prudente tomar tal decisão antes do fim do período úmido. "Historicamente, o setor elétrico nunca tomou uma decisão desse tipo sem esperar fechar o período úmido. O custo de errar numa decisão dessas é muito alto, porque envolve a economia do País como um todo, as indústrias, o planejamento de produção. Lá em 2001 foi assim", justificou.
Sobre o reajuste da Light, programado para 7 de novembro, o presidente afirmou que ainda não está fechado quando será o pleito da distribuidora. Mas adiantou que deve ser "algo perto da inflação".
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