Em um ano, inadimplência cresceu 17,2%
Os consumidores tiveram em agosto mais dificuldades para pagar em dia as suas dívidas do que no mesmo período do ano passado, informou o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, com alta de 17,2%. Na comparação com julho último, o resultado indica melhoria da condição financeira, com recuo de 0,2% e, no acumulado do ano, crescimento de 2,5%.
Os economistas da Serasa Experian alertam, no entanto, que essa ligeira queda entre o mês passado e o anterior embute o fato de que, em agosto, o número de dias úteis foi menor (21 ante 23), o que, naturalmente, influencia os registros de falta de pagamentos.
A alta sobre o mesmo mês de 2013, segundo os economistas, “ reflete o cenário conjuntural mais adverso neste ano no tocante à capacidade de pagamento de dívidas por parte dos consumidores: inflação mais alta, juros elevados e enfraquecimento do mercado de trabalho”.
As dívidas com os bancos caíram 0,8% em agosto sobre julho e o valor médio nos oito primeiros meses do ano recuou 6%, ao atingir R$ 1.265,15. Na mesma base de comparação, foram verificadas quedas de 18,8% no volume de títulos protestados com valor médio, em alta de 3,3% (R$ 1.428,39); de 12,7% nos cheques sem fundos e valor médio de R$ 1.715,50, 5% maior do que o registrado entre janeiro e agosto de 2013.
Dos segmentos pesquisados, cresceram, sobre julho, 2,9% as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como energia elétrica, água, telefonia etc.). Foi também a inadimplência que apresentou a maior elevação no valor médio do período acumulado desde janeiro (13%), com R$ 363,17.
Os economistas da Serasa Experian alertam, no entanto, que essa ligeira queda entre o mês passado e o anterior embute o fato de que, em agosto, o número de dias úteis foi menor (21 ante 23), o que, naturalmente, influencia os registros de falta de pagamentos.
A alta sobre o mesmo mês de 2013, segundo os economistas, “ reflete o cenário conjuntural mais adverso neste ano no tocante à capacidade de pagamento de dívidas por parte dos consumidores: inflação mais alta, juros elevados e enfraquecimento do mercado de trabalho”.
As dívidas com os bancos caíram 0,8% em agosto sobre julho e o valor médio nos oito primeiros meses do ano recuou 6%, ao atingir R$ 1.265,15. Na mesma base de comparação, foram verificadas quedas de 18,8% no volume de títulos protestados com valor médio, em alta de 3,3% (R$ 1.428,39); de 12,7% nos cheques sem fundos e valor médio de R$ 1.715,50, 5% maior do que o registrado entre janeiro e agosto de 2013.
Dos segmentos pesquisados, cresceram, sobre julho, 2,9% as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como energia elétrica, água, telefonia etc.). Foi também a inadimplência que apresentou a maior elevação no valor médio do período acumulado desde janeiro (13%), com R$ 363,17.
Agência Brasil
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