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Economia no governo Dilma crescerá de 1,5% a 1,7%, segundo economista

12:10 | Set. 22, 2014
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A economia terá um crescimento médio entre 1,5% e 1,7% na média nos quatro anos do governo Dilma Rousseff (PT), dependendo do desempenho deste ano, afirmou o economista Samuel Pessôa, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) que é um dos assessores da campanha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. Segundo ele, a média nos oito anos do mandato de Lula havia sido de 4%.

 

Na comparação, a desaceleração de quase 2,5 pontos porcentuais seria mais intensa do que o observado na América Latina e no Mundo no período pós-crise. Na média dos latinos, a desaceleração foi de 0,66 ponto porcentual, enquanto no mundo ficou em 0,54 ponto porcentual de perda de ritmo, calcula Pessôa.

 

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"O crescimento médio do Brasil nos últimos quatro anos desacelerou mais do que na América Latina e no Mundo. Houve alguma coisa específica que provocou uma desaceleração muito maior", disse o economista. Segundo ele, o fato de o Brasil ser uma economia muito fechada influencia, além de os termos de troca com o restante do mundo terem aumentado para muito além do verificado nos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso.

 

"O que verificamos é uma hipersensibilidade à desaceleração de meio ponto da economia mundial. Dizer que o resto do mundo é responsável por nossa desaceleração simplesmente não faz sentido", criticou Pessôa, que participou nesta segunda-feira, 22, do evento no Rio promovido pela Firja, pela Fundação Getúlio Vargas e o jornal Valor Econômico.

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