Economia no governo Dilma crescerá de 1,5% a 1,7%, segundo economista
Na comparação, a desaceleração de quase 2,5 pontos porcentuais seria mais intensa do que o observado na América Latina e no Mundo no período pós-crise. Na média dos latinos, a desaceleração foi de 0,66 ponto porcentual, enquanto no mundo ficou em 0,54 ponto porcentual de perda de ritmo, calcula Pessôa.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
Assine"O crescimento médio do Brasil nos últimos quatro anos desacelerou mais do que na América Latina e no Mundo. Houve alguma coisa específica que provocou uma desaceleração muito maior", disse o economista. Segundo ele, o fato de o Brasil ser uma economia muito fechada influencia, além de os termos de troca com o restante do mundo terem aumentado para muito além do verificado nos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso.
"O que verificamos é uma hipersensibilidade à desaceleração de meio ponto da economia mundial. Dizer que o resto do mundo é responsável por nossa desaceleração simplesmente não faz sentido", criticou Pessôa, que participou nesta segunda-feira, 22, do evento no Rio promovido pela Firja, pela Fundação Getúlio Vargas e o jornal Valor Econômico.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente