Preços de calçados e couro no IPP recuam 1,38%, diz IBGE
"Os relatos são de que empresas estão recorrendo a promoções e descontos. Isso já vinha acontecendo no mês passado e agora ocorre de novo. Elas estão se desfazendo de estoques, talvez porque estão sofrendo um pouco mais com a crise. Obviamente tem uma questão de moda, isso também acaba tendo efeito, mas é menor", disse o técnico Alexandre Brandão, gerente do IPP.
Neste mês, os calçados e couro contribuíram com -0,02 ponto porcentual na taxa do IPP, que registrou queda de 0,29% em julho, o quinto recuo consecutivo. Segundo Brandão, a taxa expressiva do setor fez com que ele figurasse entre as maiores influências, algo não muito usual, já que ele detém um pequeno peso no índice.
Apesar disso, as taxas acumuladas estão acima do registrado em média na indústria de transformação. No ano, calçados e couro apresentam alta de 1,99%, enquanto em 12 meses o avanço é de 7,76%. No IPP geral, essas taxas são de 0,61% e de 3,45%, respectivamente. "Em fevereiro deste ano, houve um aumento expressivo, provavelmente relacionado à questão da moda. Em dezembro (de 2013) também houve aumentos maiores. Isso ainda aparece", explicou Brandão.
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