Participamos do

IGP-M cai 0,35% na 2ª prévia de agosto, diz a FGV

08:20 | Ago. 19, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
O IGP-M de agosto caiu 0,35% na segunda prévia de agosto, ante recuo de 0,51% na segunda prévia de julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 19. A taxa anunciada hoje ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre -0,42% a -0,21%, mas a queda foi maior do que a mediana das expectativas, de um recuo de 0,32%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de agosto. O IPA-M caiu 0,57%, em comparação com a queda de 0,94% na segunda prévia de julho. O IPC-M apresentou queda de 0,02% na leitura anunciada hoje, após subir 0,14% no mês passado. Já o INCC-M teve elevação de 0,23%, após registrar aumento de 0,67%, na mesma base de comparação.

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de agosto, o índice acumula aumentos de 1,47% no ano e de 4,80% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de julho a 10 de agosto.

Setor agropecuário

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços caíram 1,02% na segunda prévia do IGP-M de agosto, menos do que a queda de 2,04% na segunda prévia de julho. Já a inflação industrial atacadista também teve aceleração, registrando queda de 0,41% na leitura divulgada hoje, contra redução de 0,52% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,21% na segunda prévia de agosto, em comparação com o recuo de 0,64% em igual prévia de julho.

Os preços dos bens intermediários recuaram 0,13%, após caírem 0,26% em igual comparação. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram recuo de 1,55% na segunda prévia de agosto, em comparação com a redução de 2,11% no indicador referente a julho.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente