Fipe prevê alta de 0,54% no IPC de agosto
"O maior efeito será por conta de energia elétrica, que deverá ter participação importante, com uma variação estimada de 1,31% para o grupo Habitação", disse. No sétimo mês do ano, este conjunto de preços registrou inflação de 0,45% (ante 0,28%), com o item energia elétrica apresentando taxa de 2,61% e contribuindo com 0,10 ponto porcentual da alta do IPC. "O efeito maior é esperado para agosto", completou.
O grupo Alimentação também deve contribuir para o avanço do IPC de agosto. Segundo Chagas, os preços dos alimentos devem subir e encerrar o mês com uma taxa positiva de 0,21%, depois de deflação 0,58% em julho. "Alimentação deve subir, mas ainda deve ajudar a conter uma alta mais intensa de Alimentação. Não vejo espaço para queda fortes de in natura tampouco dos semielaborados. Os industrializados podem desacelerar um pouco mais", disse, quando questionado se o prolongamento da queda dos Índices Gerais de Preços (IGPs) poderia permitir nova baixa de Alimentação em agosto.
Além da expectativa de influência de alta de Habitação e Alimentação, o IPC do oitavo mês do ano deve ser puxado pelo grupo Despesas Pessoais (previsão de 0,64% ante 1,03% em julho). "Os preços de passagens aéreas, viagens e excursão ainda não tiveram todo o aumento que poderia ter", justificou.
Como antecipado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em meados de julho, Chagas voltou a reafirmar que ainda vê possibilidade de revisar para baixo a projeção de 5,50% do IPC fechado de 2014, devido à estimativa de acomodação principalmente dos preços livres.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente