Bolsas asiáticas fecham em baixa puxadas pela China

As bolsas da Ásia continuaram em queda nesta quinta-feira seguindo o movimento verificado desde o início da semana. Os mercados chineses registraram as maiores perdas da região com o fraco desempenho das empresas financeiras em reação à redução de liquidez que o Banco Central da China tem realizado há duas semanas. Na Oceania, o mercado australiano reagiu os dados de desemprego, que virem piores do que o esperado.

O índice Xangai composto teve perda de 1,3%, a 2187,67 pontos, com destaque para as companhias financeiras. Antes da redução de liquidez operada pelo Banco Central, a autoridade monetária havia injetado recursos nos mercados por 11 semanas consecutivas. Os papéis do banco de Pequim caíram 1,8%.

Os investidores dos mercados chineses também aguardaram os dados de comércio exterior do país, que serão divulgados na sexta-feira. Os analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires esperam que o crescimento das exportações supere o das importações. O Shenzhen Composto, também da China, caiu 0,9%, para 1.166,50 pontos.

Em Hong Kong, a bolsa seguiu sessão morna nos Estados Unidos, encerrando em queda de 0,8%, a 24.384,56 pontos.

Na Coreia do Sul, o mercado cedeu 0,3%, a 2.054,51 pontos e, em Cingapura, o Straits Times, que mede as ações mais negociadas da bolsa perdeu 0,18%, a 3.314,22 pontos. As perdas foram um pouco mais leves em Taiwan e nas Filipinas, com o índice Taiex fechando em retração de 0,1%, a 9.131,44 pontos, e o filipino PSEi teve recuo de 0,09%, a 6.955,21 pontos.

Na Austrália, o mercado foi impactado pelos números fracos do mercado de trabalho, que apresentou um desemprego acima do esperado, e fechou na mesma direção das bolsas asiáticas. O índice das ações mais negociadas, no entanto, diminuiu as perdas ao final do dia com a expectativa de que a taxa básica de juros do país seja reduzida em resposta ao resultado ruim do emprego. O S&P/ASX 200 caiu 0,1%, fechando a 5.509,00 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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