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Para Febraban, oferta de crédito tende a aumentar

15:50 | Jul. 25, 2014
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As medidas implementadas pelo Banco Central irão ajudar na ampliação da oferta de crédito, contribuindo para a melhora do financiamento de longo prazo, bem como ao segmento de pequenas e médias empresas. A opinião é do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. "As medidas vão permitir ao sistema financeiro expandir as operações de crédito de forma prudente e sem pressionar, adicionalmente ao já considerado, a demanda agregada", avaliou ele, em nota ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

São medidas, conforme Portugal, de aplicação voluntária, mas que criam estímulos adequados para as instituições financeiras ampliarem suas operações de crédito, atendendo a setores específicos de grande importância para a geração de emprego, como, por exemplo, as pequenas e médias empresas.

Em nota, o presidente da Febraban detalhou ainda algumas das mudanças anunciadas pela autoridade monetária. Ele lembrou que a autorização para até 50% do recolhimento compulsório de depósito a prazo serem utilizados para a contratação de novos créditos ou para a compra de carteiras poderá ter um impacto potencial na faixa de R$ 45 bilhões, conforme números do BC.

Além disso, o número de instituições elegíveis para receber estas operações foi ampliado de 58 para 134 e o valor do patrimônio de referência nível I das instituições para enquadramento no PSI foi reduzido à metade.

O BC ajustou também os requerimentos de capital nas operações de crédito para o varejo para o prazo remanescente destas operações e permitiu utilizar o fator de ponderação de risco de 75% para operações de até R$ 1,5 milhão, mais do dobro do limite anterior.

"Como sugerido no parágrafo 25 da última ata do Copom, estas medidas aparentemente já estavam em consideração, sendo assim compatíveis com o atual padrão de política monetária. Como mencionado pelo BC, os riscos no segmento de crédito ao consumo vêm sendo mitigados, tendo os bancos feito ajustes necessários em suas carteiras, o que vem se refletindo na queda dos indicadores de inadimplência", conclui Portugal.

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