No RS, Graça e Genro discutem crise da Iesa Óleo e Gás
A expectativa é de que o encontro possa resultar em um desfecho para o tema - ou pelo menos haja uma sinalização sobre o rumo das negociações. O negócio está ameaçado desde março, quando estourou a crise financeira da Iesa, que deixou de pagar funcionários e fornecedores, chegou a suspender temporariamente as atividades e atrasou a entrega dos primeiros equipamentos.
Pressionada para elevar os níveis de produção, a Petrobras teme que o problema envolvendo a Iesa provoque um efeito cascata e prejudique o cronograma de construção das plataformas P-70 e P-71. Por isso, teria cogitado a suspensão do pedido, o que colocaria em risco o futuro do Polo Naval do Jacuí.
A solução esperada é a entrada de um sócio capitalizado no negócio, que permita à Iesa equilibrar as contas e seguir tocando a produção dos módulos encomendados. Uma comitiva formada por políticos e representantes do setor industrial gaúcho esteve no Rio de Janeiro na semana passada e foi recebida pelo diretor de Engenharia da Petrobras, José Antônio Figueiredo.
Segundo os gaúchos, eles ouviram no Rio que é de total interesse da Petrobras manter o contrato com a Iesa em Charqueadas. Depois de prontos, os módulos devem seguir para o Polo Naval de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, onde continua o processo de produção das plataformas.
Graça Foster está no Estado desde a manhã desta segunda. Antes de se dirigir a Porto Alegre, ela esteve na cidade de Rio Grande, que abriga o maior polo naval do Rio Grande do Sul. De acordo com os assessores que a acompanham, a presidente da Petrobras não falará com a imprensa na capital gaúcha - a tarefa ficará a cargo de representante do governo gaúcho.
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