Holland: Brasil tem condições de enfrentar adversidades
Ele lembrou que no começo do ano o Fundo Monetário Internacional (FMI), que previa crescimento de 1,6% para o Produto Interno Bruto (PIB), já mudou sua expectativa para um crescimento de 1,9%. É, na visão dele, uma avaliação positiva porque consolida uma taxa de crescimento em torno de 2%. O órgão, de acordo com Holland, também passou a prever um crescimento de 1% para a Zona do Euro, o que também na visão dele é uma projeção positiva no sentido de que está deixando para trás previsões de taxas negativas. "Esse é o cenário que temos para 2014", disse o secretário.
Holland admitiu que o Brasil tem apresentado uma taxa de crescimento moderada, mas diz ver avanços em relação ao que se via no ano passado. Lembrou que internamente o Brasil sofria os reveses da economia internacional no ano passado, especialmente depois que o então presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, sinalizou, em abril, que passaria a reduzir as compras de títulos públicos nas mãos do mercado.
Ainda de acordo com ele, a despeito dos choques de oferta, desde março que a inflação vem caindo mês após mês. Holland comparou as taxas de inflação agregada e de alimentos. "Hoje, o IPCA em 12 meses até maio está em 6,4% e a inflação de alimentos, em 5,2%. No ano passado, era de 6,5% e 5%", disse o secretário. "Depois do IPCA de 0,92% em março, ele está caindo mês a mês", acrescentou.
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