Governo terá de incluir Refis para cumprir superávit
O mercado já coloca em dúvida a capacidade do governo de entregar a meta prometida para este ano. Incluindo Estados e municípios, a meta do setor público consolidado em 2014 é de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB.
Receita com dividendos
As contas do governo receberam em junho um reforço extra de R$ 1,479 bilhão de dividendos. Desse total, R$ 931,5 milhões foram pagos pelo BNDES, R$ 466,7 milhões pelo Banco do Brasil e outros R$ 81,2 milhões por outros. No ano, os dividendos recebidos somam R$ 10,490 bilhões, volume 36,3% maior do que os R$ 7,695 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.
As concessões garantiram no mês de junho receitas de R$ 14,4 milhões. No ano, as concessões somam R$ 1,244 bilhão.
Despesa com CDE
As despesas do Tesouro Nacional com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) somaram R$ 800 milhões em junho, segundo os dados divulgados hoje. No primeiro semestre de 2014, o gasto chegou a R$ 4,101 bilhões.
Para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o Tesouro transferiu R$ 3,664 bilhões em junho. O valor é 78,1% maior que os R$ 2,057 bilhões pagos em maio de 2014. De janeiro a junho deste ano, o Tesouro passou R$ 18,998 bilhões para o FAT, valor que é 9,6% superior aos R$ 17,333 bilhões do mesmo período do ano passado.
Investimentos
Os investimentos totais do governo federal registraram uma alta de 21,7% de janeiro a junho deste ano, informou o Tesouro Nacional. No período, os investimentos somaram R$ 40,4 bilhões.
Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que podem ser abatidos da meta fiscal, alcançaram até junho R$ 28,8 bilhões, com alta de 26,9%.
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