Fiesp prevê queda de 4,4% na atividade em 2014
Segundo ele, os fundamentos que compõem o INA corroboram o persistente cenário de baixa performance industrial. "De algum lado teria de vir o sinal de recuperação e nós não o encontramos. Pelo contrário, as variáveis apontam para baixo. Portanto, a situação da indústria no ano é muito pior do que o cenário mais pessimista que nós poderíamos ter", afirmou Francini.
Ele reforçou que fundamentos como a queda do emprego, a baixa demanda interna e externa pelo setor automotivo, sobretudo por parte da Argentina, e a falta de disposição para novos investimentos da indústria de máquinas e equipamentos continuam abatendo o desempenho da indústria paulista.
Francini acrescentou ainda que o aumento da taxa de juros e a falta da correção da taxa câmbio são fatores que agridem ainda mais o setor manufatureiro. "Portanto você olha para a indústria e não vê por onde ela vai sair. Num ano eleitoral em que o fantasma da inflação existe, você tem aumento da taxa de juros e uma taxa de cambio que não está se corrigindo", disse.
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