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Cúpula deve fortalecer laços

00:30 | Jul. 12, 2014
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Para o Ceará, a África do Sul ainda não é um mercado relevante. Em 2013, o Estado exportou US$ 5,2 milhões ao país, e importou US$ 8,9 milhões, de acordo com o estudo “Relações Comerciais com a África do Sul”, elaborado pelo CIN, da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).

As exportações se concentram basicamente em calçados e as importações em alumínio. Segundo Eduardo Bezerra, o Ceará tem 10 setores que podem se beneficiar com a aproximação comercial entre os países, entre os quais ele destaca o agronegócio, metalomecânico, energias limpas, farmacêutico, e de equipamentos hospitalares. “Temos uma variedade razoavelmente boa para oferecer ao pessoal da África do Sul”, ele diz.

“Mas há necessidade de que existam missões empresariais daqui do Ceará para a África Sul, assim como de outros estados brasileiros e da África do Sul para cá. É nessa relação pessoal que os negócios surgem”, diz Bezerra. Ele diz que o comércio com o Brasil, também tem muito a crescer. Em 2013, o País foi o 17º país da pauta de importações da África do Sul, com US$ 1,6 bilhão. E apenas o 31º país na pauta de exportações, com US$ 700 milhões.

Para Bosco Monte, no entanto, falta ao empresário brasileiro e ao cearense, em particular, olhar com mais interesse para as oportunidades oferecidas pela África. “O governo faz a sua parte, mas os empresários precisam ter um temor mais reservado. Há oportunidades, mas os empresários precisar ser proativos”, diz.

Do mesmo modo, Monte acredita que o empresário cearense precisa se mostrar ao mercado daquele continente para fortalecer os laços comerciais. “Algumas empresas brasileiras já estão lá. Mas a participação brasileira é menor lá do que em outros países. Entendo que isso pode ser um quadro que pode mudar.” (BC)

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