Intervalo de jogo eleva 21,2% demanda de energia em SP
De acordo com a distribuidora, que atende 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital, o pico de consumo foi de 6.166,97 MW, às 18 horas. Durante o intervalo, os torcedores aumentam a demanda de energia em ações como abrir a geladeira, tomar banho e fazer outras atividades que dependem de eletricidade. No início do jogo, por sua vez, a demanda máxima de energia elétrica foi de 5.085,45 MW.
Embora haja um pico de consumo durante o intervalo, a realização da partida do Brasil contribuiu para um menor consumo de energia durante o dia. Isso porque muitas empresas dispensaram os funcionários horas antes do início do jogo.
Às 11h32, quando foi registrado o pico de consumo durante a quinta-feira, a AES Eletropaulo registrou 6.552,21 MW de demanda de energia, segundo dados preliminares. O montante representa uma queda de 8,6% em relação ao consumo de 7.172,05 MW apurado no mesmo horário na quinta-feira da semana passada. Às 19 horas, no final da partida que terminou com a vitória do Brasil contra a Croácia, a demanda estava em 5.827,39 MW. Acima, portanto, do consumo registrado no início do jogo, mas abaixo do pico do intervalo e da marca registrada pela manhã.
Para atender uma base de clientes de mais de 20 milhões de pessoas, a AES Eletropaulo mobilizou mais de 2 mil profissionais para atender eventuais casos de ocorrências durante a Copa do Mundo. Esses colaboradores, segundo a distribuidora, estarão localizados, "principalmente, em pontos estratégicos da área de concessão, incluindo locais com grande concentração de torcedores, como o Vale do Anhangabaú e Arena Corinthians", informa a companhia em nota.
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