BCE não vê pressão deflacionária, diz Mersch
"Com base em nossas previsões, atualmente não vemos uma ameaça deflacionária mais pronunciada ou aguda" a ponto de as pessoas mudarem seus hábitos de consumo e adiarem compras por preverem que os preços vão recuar mais, disse Mersch, em entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk. "O que estamos vendo é um período mais longo de inflação muito baixa", que aumenta o risco de a economia europeia não ter mais proteções para a eventualidade de um novo choque externo, completou.
No último dia 5, o BCE decidiu reduzir suas principais taxas de juros, adotando uma inédita taxa negativa para depósitos bancários, e tornou disponíveis bilhões de euros em empréstimos baratos e direcionados para bancos da zona do euro.
Na entrevista, Mersch também reiterou que as taxas de juros do bloco vão continuar baixas por um período prolongado, possivelmente até o fim de 2016. Segundo Mersch, as taxas não subirão enquanto a taxa de inflação continuar tão abaixo da meta oficial do BCE, que é de um nível ligeiramente menor que 2,0%. Em maio, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,5% na comparação anual. Fonte: Dow Jones Newswires.
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