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Anac deve liberar mais voos para atender demanda

A medida será adotada caso as empresas aéreas identifiquem demanda para os destinos onde acontecem os últimos jogos
13:30 | Jun. 24, 2014
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá liberar mais voos para atender à alta na demanda de deslocamentos para as cidades sede das próximas partidas da Copa do Mundo. De acordo com o diretor presidente da agência, Marcelo Guaranys, a medida será adotada caso as empresas aéreas identifiquem a demanda para os destinos onde acontecem os últimos jogos do torneio.

 

Segundo o diretor, os aeroportos operam com uma margem de ociosidade entre 10% e 20% de sua capacidade para atender a eventuais atrasos e deslocamentos de voos. Essa margem poderá ser utilizada para abrir novos voos em caso de maior demanda.

 

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"Tem voo para todo mundo, sempre dentro da capacidade dos aeroportos. É possível permitir novos voos entre as cidades que não tinham tanta demanda. Qualquer empresa que perceber que tem espaço pode pedir novos voos que vai ser atendida", afirmou Marcelo Guaranys.

 

O executivo afirmou ainda que a medida também poderá ser adotada para evitar que as companhias aéreas cobrem preços abusivos pelas passagens aéreas. Ele citou como exemplos o período entre 11 e 13 de julho, quando acontece a partida final da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro.

 

"É livre a entrada de empresas aéreas e a definição de preços. Se você tem muitos turistas em direção a uma cidade, pode haver uma alta. Nesse caso, podemos abrir novos voos para outras companhias", completou.

 

Na avaliação de Guaranys, a operação dos aeroportos brasileiros funcionou dentro do planejado pela Agência, com poucos problemas identificados em Fortaleza. Em Guarulhos, uma aeronave particular ficou parada no terminal além do prazo permitido e teve suspensa a autorização para novos voos no País.

 

"Tudo funcionou dentro do planejado. Tivemos a preocupação com o cumprimento dos slots para que as aeronaves não ficassem paradas além do permitido nos aeroportos. Agora, o modo de operação é o mesmo mas com um número menor de aeroportos para monitorar", afirmou Guaranys.

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