Tombini: nações emergentes crescem mais que as avançadas
Em relação aos países da América Latina, Tombini afirmou que a maioria continua com boas perspectivas de crescimento, apesar da desaceleração nos últimos anos. "Alguns países da região têm sido afetados pela redução do ritmo de crescimento e redirecionamento da demanda na China e suas implicações sobre o preço das commodities", disse o presidente do BC. Apesar disso, ele ressaltou que os termos de troca continuam historicamente elevados.
Diferentemente do histórico da América Latina, vulnerável à volatilidade do mercado internacional, hoje os países têm fundamentos econômicos mais sólidos, disse Tombini. "A maior parte dos países apresenta fundamentos econômicos e financeiros sólidos e melhores condições de assegurar a estabilidade", destacou. Ainda segundo o presidente da autoridade monetária, os sinais são de que os efeitos da crise de 2008 sobre as economias estão ficando aos poucos para trás.
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