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Mantega: desoneração da folha será política permanente

19:00 | Mai. 27, 2014
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no início da noite desta terça-feira, 27, que o governo vai transformar a desoneração da folha de pagamento em política permanente e que novos setores serão incorporados nos próximos anos, dando mais competitividade à economia brasileira.

"Tendo em visto o apoio de todos os setores, exceto um, os 55 que estão satisfeitos, tem um que não está satisfeito, eu ia dizer que nós decidimos transformar essa medida em permanente, a desoneração da folha será permanente daqui pra frente, para todos os setores", afirmou Mantega. "Novos setores serão incorporados nos próximos anos, dando mais competitividade (à economia brasileira)."

Na exposição inicial que fez a jornalistas, o ministro defendeu a desoneração da folha de pagamento, afirmando que ela é importante para os setores de indústria, comércio e serviços, no sentido de reduzir custos trabalhistas, sem prejudicar os trabalhadores e mantendo salários.

"A desoneração é importante para esses três setores que mencionei, tornam os setores mais competitivos. O objetivo que tomamos quando implantamos essa desoneração é reduzir custo, reduzir custo trabalhista, sem prejudicar os trabalhadores, mantendo salários no patamar que estavam", afirmou Mantega.

"O objetivo era, portanto, dar mais competitividade para as empresas brasileiras num momento em que o mercado americano encolheu, o mercado europeu encolheu, portanto, a concorrência é mais forte", prosseguiu o ministro.

O objetivo da desoneração, frisou o ministro, é "reduzir custos trabalhistas mantendo patamar de salário". "É mais fácil manter trabalhador formal com o custo menor da folha de pagamentos", observou.

De acordo com o ministro, desde o início da implantação da desoneração, o "emprego no Brasil só cresceu". "Não houve demissões, os setores empregaram mais que os setores que não tiveram esse benefício. O Brasil continua com baixíssimo desemprego, muito próximo do pleno emprego", destacou.

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