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Godinho: aumento de vendas aos EUA é tendência firme

16:30 | Mai. 02, 2014
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O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho, avaliou que há uma "tendência firme" de aumento das exportações para os Estados Unidos, puxada principalmente por produtos ligados à cadeia da construção civil. "O Brasil acompanha a retomada da economia dos EUA com suas importações", comentou.

Ele destacou que, dos últimos nove meses, em oito houve crescimento das vendas para os Estados Unidos, sobretudo em petróleo, aviões, semimanufaturados de ferro e aço e máquinas e aparelhos para terraplenagem. "As vendas para os EUA crescem a um ritmo maior que as exportações para a China", complementou. Ele destacou também a queda de 1,4% na média de importações dos Estados Unidos, sobretudo de gasolina.

Sobre a União Europeia, o secretário disse que em abril houve o primeiro crescimento de exportações para o bloco desde novembro do ano passado. Ainda assim, há queda de 9,8% nas vendas para o bloco europeu no quadrimestre.

Argentina e Venezuela

Godinho citou também o crescimento do superávit comercial brasileiro com a Argentina no primeiro quadrimestre do ano. Isso porque, embora a média de vendas para o país vizinho tenha recuado 16,3% no período, a média de importações brasileiras de produtos argentinos caiu 19,9% na mesma comparação."Essa queda ocorre principalmente em trigo, mas também em automóveis e autopeças", agregou

Godinho informou também que as reclamações de atraso no pagamento das exportações do Brasil para Venezuela são pontuais. Ele destacou que houve um aumento nas vendas externas para aquele País de 0,8%. Somente em abril, as exportações do Brasil para Venezuela subiram 20%. O superávit comercial do Brasil com a Venezuela foi de US$ 856 milhões de janeiro a abril. "Em termos de resultado geral, há a manutenção de um saldo importante com Venezuela", afirmou.

China

Godinho chamou a atenção para o crescimento de 10% na média das importações brasileiras da China no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2013. "Isso se deve principalmente às importações de eletroeletrônicos, que é uma tendência da balança comercial brasileira em 2014", completou.

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