Tendências: ritmo do setor de serviços não se sustenta
O dado real, segundo Bacciotti, é obtido com a adoção do indicador de preços de serviços (excluindo saúde e educação, não cobertos pela PMS) como deflator. O resultado de fevereiro, segundo este cálculo, é melhor do que o de janeiro (1,1%) e de dezembro (-0,3%), sempre na comparação com igual mês do ano anterior.
"Apesar da percepção de que a dinâmica da atividade está caindo e de uma inflação ainda pressionada, o ritmo é coerente com a melhora nos rendimentos", explicou o economista.
A reação, contudo, não deve se sustentar ao longo deste ano, já que há uma tendência de acomodação no crescimento da massa de renda, além de uma dinâmica mais limitada de consumo. Os empresários do setor de serviços também se mostram menos otimistas, com queda na confiança acumulada de 1,6% nos primeiros três meses deste ano, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) compilados pelo economista. "Não há fundamentos que apontem na direção de uma manutenção desse ritmo", avaliou Bacciotti.
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