Grandes varejistas ganham espaço no Mercado Livre
Ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o diretor de marketplace do Mercado Livre, Leandro Soares, disse que o site da companhia, antes fechado, não permitia que clientes construíssem lojas próprias. A mudança ocorreu no último ano e esse segmento "ganha cada vez mais relevância" nos negócios da empresa.
Até o momento, são mais de 40 clientes nesse novo formato, com destaque para lojas de moda e acessórios. Stelleo Tolda, vice-presidente de operações da companhia, disse que o segmento de moda é o maior destaque. "(O setor) tem potencial de expansão muito grande e cresce mais rápido que outros."
Com esse movimento, o Mercado Livre, fundado na Argentina e com atuação nos principais países latino-americanos, segue uma tendência que já vinha sendo desenhada pelas líderes do comércio eletrônico no Brasil, B2W e Nova Pontocom. Todas dão atenção crescente ao modelo de marketplace - shopping center virtual em que pessoas e empresas podem colocar seus produtos à venda -, justamente o espaço para lojas de terceiros. A Nova Pontocom criou seu marketplace no início do ano passado. B2W e Walmart.com anunciaram projeto semelhante pouco tempo depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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