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Governo Central tem superávit de R$ 13,048 bi no 1º tri

10:20 | Abr. 30, 2014
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Apesar da promessa da equipe econômica de aumentar o esforço fiscal em 2014, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) no primeiro trimestre apresentaram um recuo de 34,6% em relação ao mesmo período de 2013. O superávit primário fechou os primeiros três meses do ano em R$ 13,048 bilhões, o equivalente a 1,08% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o pior resultado para primeiro trimestre desde 2010, quando o superávit ficou em R$ 8,134 bilhões. No primeiro trimestre de 2013, o superávit do Governo Central foi de R$ 19,960 bilhões (1,79% do PIB).

Enquanto as receitas do Governo Central cresceram 11,8% no período, as despesas avançaram num ritmo mais forte, de 15,1%. Segundo dados do Ministério da Fazenda, divulgados nesta quarta-feira, 30, as contas do Governo Central em março apresentaram um superávit de R$ 3,173 bilhões, mas não foi suficiente para recuperar o resultado ruim de fevereiro, quando foi registrado um déficit de R$ 3,079 bilhões. Em março do ano passado, o superávit foi de apenas R$ 291,4 milhões.

O Tesouro Nacional contribuiu em março com um superávit de R$ 7,737 bilhões e a Previdência com um déficit de R$ 4,529 bilhões. O Banco Central registrou um déficit de R$ 34,1 milhões no mês passado.

Meta

O governo terá de fazer um superávit de R$ 14,952 bilhões em abril para cumprir a meta fiscal quadrimestral prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em um único mês, será preciso economizar em abril mais da metade do que foi feito nos três primeiros meses. A meta é de R$ 28 bilhões até abril. Em 12 meses até março, o superávit acumulado é de R$ 70,1 bilhões (1,4% do PIB). A meta no ano é de R$ 80,8 bilhões (1,55% do PIB).

PAC

As despesas com investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registraram um crescimento de 56,8% no acumulado no ano até março, segundo dados do Ministério da Fazenda. No período, esses gastos, que podem ser abatidos da meta fiscal, somaram R$ 15,5 bilhões. As despesas totais de investimentos somaram R$ 20,4 bilhões, que representa alta de 21,5%.

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