BC deve parar em breve alta de juros, diz Barros
Para Barros, o recente ciclo de apreciação do real ante o dólar é um fator que ajuda no curto prazo a conter a alta dos preços. "Valorização do câmbio no curto prazo é fruto de confiança de investidores no País", destacou. Ele prevê uma taxa de R$ 2,40 para o final deste ano.
Inflação
Octávio de Barros afirmou ainda que o Bradesco alterou sua projeção para o IPCA em 2014, de alta de 6,00% para 6,30%. "Entre os fatores que contribuíram para essa alteração estão os reajustes de distribuidoras do setor elétrico, como Cemig, e o resultado da inflação de março", destacou.
O indicador de preços ao consumidor subiu 0,92% no mês passado, o que levou a taxa para 6,15% no acumulado em 12 meses.
PIB
Barros disse também que "é possível, sim, o Brasil crescer 2% neste ano", inclusive porque ocorreu uma evolução do nível de atividade no começo de 2014. "O PIB deve ter avançado perto de 0,5% no primeiro trimestre, na margem", destacou.
Ele estima que um dos elementos que vão colaborar para isso são as concessões públicas, que serão parte importante dos incremento dos investimentos neste ano. Na sua avaliação, a Formação Bruta de Capital Fixo deverá subir 4% em 2014.
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