Alimentos puxam alta do IPC-DI de março, diz a FGV
Apesar do acréscimo na taxa do IPC-DI, apenas outras duas classes de despesa além de alimentação registraram aceleração: Educação, leitura e recreação (0,28% para 0,94%) e Vestuário (0,17% para 0,63%). Na primeira classe de despesa, destacou-se o item passagem aérea (-2,67% para 13,66%), e na segunda, roupas (-0,15% para 0,80%).
No sentido contrário, desaceleraram os grupos Habitação (0,75% para 0,56%), Despesas Diversas (1,07% para 0,26%), Transportes (0,76% para 0,69%), Comunicação (0,28% para 0,05%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,49%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram empregados domésticos (2,05% para 1,12%), cigarros (1,89% para 0,00%), tarifa de ônibus urbano (1,43% para 0,33%), tarifa de telefone móvel (0,41% para -0,04%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,59% para 0,27%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,55%, ante 0,52% em fevereiro. Dos 85 itens componentes do IPC, 23 registraram variações acima de 0,94%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Além disso, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 69,23%, ante 63,91%, no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,28% em março, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,33%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,57%, contra 0,62% em fevereiro. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou elevação de 0,01% em março, de 0,06% na apuração anterior.
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