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Telexfree muda remuneração e divide investidores

11:08 | Mar. 06, 2014
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A Telexfree Internacional, sediada nos Estados Unidos, anunciou, na última sexta-feira (28), uma mudança na remuneração dos investidores. O novo plano exige mais investimentos e mensalidades para contas do sistema de telefonia VoIP (pela internet) da empresa.

Em junho passado, a Ympactus, ex-Telexfree brasileira, foi congelada pela Justiça, acusada de ser uma pirâmide financeira. A companhia oferecia retornos altos em troca de adesão mínima de R$ 600, com lucro maior para quem trouxesse novos participantes. Não havia mensalidade.

Mas a Ympactus, aberta em 2012, seria só licenciada para uso da marca Telexfree, inativa nos EUA desde 2002. Ambas dizem serem negócios diferentes, embora os sócios Carlos Costa (porta-voz de ambas), o brasileiro Carlos Wanzeler e o americano James Merril se revezem no comando das empresas.

Quando a Ympactus foi bloqueada, em junho passado, a americana passou a cobrar R$ 29 milhões da brasileira, que tinha R$ 659 milhões em conta, e adotou o modelo de negócios no exterior, até recentemente ser questionada também lá fora.

No exterior, a adesão de US$ 289 garantia retorno mínimo de US$ 20 semanais, por um ano. Agora será preciso vender dez pacotes de ligações a US$ 49,90 cada e manter ao menos cinco contas ativas, ao custo US$ 49,90 por mês, entre várias mudanças. Os investidores se dividiram entre elogios e queixas de que, além de quebra de contrato, a mudança significa reconhecer que o plano anterior não era viável, como dizem autoridades brasileiras.

 

Redação O POVO Online com informações do Jornal do Commercio

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