Participamos do

FGV: confiança da construção cai no trimestre até março

08:40 | Mar. 26, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,3% no trimestre terminado em março ante igual período do ano anterior, divulgou a instituição nesta quarta-feira, 26. Com o resultado negativo, o indicador mostra uma ligeira piora em relação ao mês imediatamente anterior, já que, na mesma base de comparação trimestral, a variação havia sido de -3,1% em fevereiro. Em janeiro o resultado negativo foi de 3,9%.

Considerando a relação interanual mensal, o ICST registrou uma "piora expressiva", segundo a FGV. A variação do ICST foi de -5,6% em março de 2014, ante -1,3% em fevereiro e -3,0%, em janeiro na mesma base de comparação.

De acordo com a FGV, na análise trimestral, a evolução desfavorável do ICST se deve a uma piora das expectativas em relação aos meses seguintes, uma vez que o Índice de Expectativas (IE) passou de -3,5%, em fevereiro, para -4,8%, em março, a maior variação nesta base de comparação desde março de 2013 (-6,3%). Na comparação interanual mensal, o IE registrou queda ainda mais forte, ao passar de -2,0% em fevereiro para -8,7%, em março.

Já o Índice de Situação Atual (ISA) apresentou melhora em termos trimestrais ao passar de -2,7% em fevereiro para -1,5%, em março. No entanto, em bases mensais, o indicador piorou, ao sair de -0,4%, em fevereiro, para -1,8%, em março.

A queda relativa do ICST na passagem de fevereiro para março se concentrou em três segmentos: Obras Viárias (de -0,9% para -4,6%); Edificações (de -2,3% para -3,6%); e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (de -1,5% para -2,7%).

A FGV também explicou que a melhora relativa do ISA em março foi influenciada pelo quesito evolução recente da atividade, que foi de -5,4% em fevereiro para -2,3% em março, na variação internanual trimestral.

O quesito que mede as expectativas com a demanda prevista nos meses seguintes foi o que teve maior influência negativa sobre o IE. A variação interanual trimestral passou de -2,0%, em fevereiro, para -4,5%, em março. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre que termina em março é de 31,4%, contra 33,2% há um ano, ao passo que a parcela das que estão prevendo piora foi de 9,0%, contra 5,0%, em março de 2013.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente