Equipe da Fitch analisa economia do País
Os analistas da Fitch estão no Brasil esta semana para uma série de encontros reservados com o governo em BrasÃlia e também para reuniões com o setor privado. Eles devem permanecer no PaÃs até o próximo dia 23. A Fitch não dá detalhes desse processo de revisão. A agência diz apenas que, pela regulação, precisa fazer uma reavaliação completa das notas de classificação de risco a cada ano.
O Brasil tem atualmente a classificação grau de investimento na Fitch, com a nota "BBB". A perspectiva é "estável", ou seja, a probabilidade é que o rating não seja alterado. Mas, no processo de revisão que começou agora, essa perspectiva pode ser alterada para "positiva" (indicando possÃvel melhora da nota no futuro) ou "negativa" (sinalizando uma piora). Outra agência de classificação de risco, a Standard & PoorÂ?s, tem perspectiva negativa para o Brasil.
No relatório da revisão do rating do Brasil no ano passado, que manteve a nota e a perspectiva, a Fitch citou uma piora da confiança dos agentes na economia e a deterioração de indicadores fiscais e das contas externas no PaÃs, mas destacou na época que isso estava "dentro do nÃvel de tolerância" da classificação de risco do PaÃs. Ao mesmo tempo, a agência elogiou o aperto na polÃtica monetária com a elevação dos juros e a capacidade de o PaÃs absorver choques externos.
Sem revisão
Na visão do economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, seja qual for a conclusão a que os analistas da Fitch chegarem após análise das variáveis econômicas do PaÃs, uma revisão do rating dificilmente será feita - pelo menos antes das eleições, que ocorrem em outubro. "A Fitch e a MoodyÂ?s já sinalizaram que nada farão antes das eleições", disse. Colaborou Francisco Carlos de Assis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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