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Emprego industrial cai 2,2% no Nordeste, segundo IBGE

O resultado negativo foi pressionado pelos ramos de alimentos e bebidas, refino de petróleo e produção de álcool, calçados e couro e produtos têxteis
11:16 | Mar. 18, 2014
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Tipo Notícia

O total de pessoal ocupado assalariado na indústria recuou 2,2% na região Nordeste, no trimestre encerrado em janeiro de 2014. No Brasil, o índice variou negativamente (0,2 ponto percentual) também em janeiro. Frente ao nível de dezembro, o percentual permaneceu em queda iniciada desde abril de 2013.


A pesquisa, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o resultado negativo do Nordeste foi pressionado pelos ramos de alimentos e bebidas (-2,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-17,6%), calçados e couro (-3,3%) e produtos têxteis (-6,3%).


No Brasil, o emprego industrial apresentou queda de 2% em janeiro de 2014 com relação a janeiro do ano passado. Segundo nota do IBGE, é o “vigésimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%)”.

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Já o acumulado dos últimos doze meses, ao recuar 1,2% em janeiro de 2014, apontou perda mais elevada que as observadas nos meses de novembro e dezembro de 2013 (ambas com queda de 1,1%).


No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 2% em janeiro de 2014, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 12 dos 14 locais pesquisados.


O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,1%), pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em treze das dezoito atividades, com destaque para: indústrias de máquinas e equipamentos (-9,3%), produtos de metal (-13,3%), produtos têxteis (-10,9%), meios de transporte (-3,1%), minerais não-metálicos (-4,7%), papel e gráfica (-2,8%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,2%).


Altas puderam ser observadas apenas nas regiões Norte e Centro-Oeste (1,3% em ambas), além de Santa Catarina (0,4%).


Outros resultados negativos


Rio Grande do Sul (-3,3%),
Influenciado pelas quedas nos setores de calçados e couro (-12,7%), máquinas e equipamentos (-6,6%), produtos de metal (-6,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,3%) e metalurgia básica (-13,6%);
 
Paraná (-2,3%),
Foram registradas perdas em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-26,9%), outros produtos da indústria de transformação (-6,8%), vestuário (-5,8%) e madeira (-5,6%).


Minas Gerais (-1,4%)
Queda pressionada pela retração registrada em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,7%), calçados e couro (-7,0%), vestuário (-4,6%) e borracha e plástico (-5,9%).


Bahia (-3,2%)

Recuou devido queda dos índice apresentados em calçados e couro (-10,5%), máquinas e equipamentos (-17,0%), minerais não-metálicos (-6,5%), vestuário (-6,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,5%) e metalurgia básica (-7,2%).

Redação O POVO Online

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