BID: Fluxo de capital para emergentes será mais baixo
No caso do Brasil, ele diz que o País precisa avançar em reformas para oferecer oportunidades para que o setor privado invista em infraestrutura, à medida que o cenário para os preços das commodities não é tão positivo quanto no passado.
Segundo ele, o mundo caminha para a normalidade, em termos de política monetária, com o Federal Reserve retirando estímulos. Ainda assim, a recuperação global não está livre de incertezas, que podem afetar o fluxo de capitais.
A primeira dessas incertezas depende diretamente de quão forte a economia dos Estados Unidos se recuperará e da velocidade da normalização da política monetária do Fed. Os EUA mostram sinais de melhora, apesar dos efeitos negativos do inverno rigoroso e também de ajustes necessários nos estoques das companhias. Além disso, a questão fiscal parece um risco menor.
A grande dúvida sobre os EUA ainda é a perspectiva para as companhias, especialmente os investimentos, que vêm desapontando as projeções nos últimos anos. Além disso, é preciso ficar atento ao mercado de trabalho, diz.
Outro aspecto importante é a capacidade de a China manter o crescimento, em meio às reformas para ampliar o consumo interno. Os dados recentes mostram desaceleração, mas os sinais são de que o governo permanece comprometido em oferecer condições fiscais e monetárias para manter o crescimento.
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