Apetite de mineradoras para investir no Brasil cai
"No Brasil, o apetite das siderúrgicas pelo minério não é tão mais aquecido como antes. Grupos, como CSN e Usiminas, que produzem aços planos, não encontram mais na indústria automobilística um vetor de crescimento. Eventos como Copa do Mundo e Olimpíada criaram demanda para as siderúrgicas voltadas para construção pesada, mas agora são necessários novos projetos", disse Victor Penna, analista do Banco do Brasil.
Importantes projetos de mineração estão em andamento no País. O S11D, da Vale, em Carajás, no Pará, é considerado um dos com mais baixos custos de produção do mundo, em torno de US$ 50 por tonelada. O de Minas-Rio, da Anglo American, que começa a operar em etapas a partir do fim do ano, é avaliado em cerca de US$ 20 bilhões, de acordo com o Ibram.
De acordo com especialistas do setor, grandes siderúrgicas, como a CSN, estão fazendo investimentos em mineração. "No caso da CSN, a geração de caixa (Ebtida) de 2013 na área de mineração já é maior que o da divisão siderúrgica", disse uma fonte. No balanço de 2013, divulgado pela companhia, a CSN registrou receita líquida de R$ 12,4 bilhões na divisão siderúrgica e R$ 5,3 bilhões em mineração. O Ebtida na área de mineração respondeu por 46% do total do grupo, com R$ 2,6 bilhões, e o de siderúrgica 43% do total. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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