Petroleiros podem parar em 3 de outubro
A pauta de reivindicações vai além da negociação salarial e de condições de trabalho, incluindo também mobilizações contra o leilão do campo de Libra - primeiro a ser oferecido pelo modelo de partilha, marcado para 21 de outubro - e contra o Projeto de Lei (PL) 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que propõe a regulamentação da terceirização de atividades em empresas e no serviço público. A proposta tem sofrido oposição dos sindicatos.
Além do indicativo de paralisação por 24 horas em 3 de outubro, a agenda de mobilizações definida na reunião de quarta-feira inclui a organização de um acampamento em Brasília, ao lado dos movimentos sociais, para protestar contra o leilão de Libra e o projeto de lei.
A data-base de reajuste dos petroleiros é 1º de setembro e as negociações com os sindicatos começaram em 15 de agosto. A pauta de reivindicações dos trabalhadores propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação com base no ICV/Dieese - segundo a FUP, a estimativa para a variação do índice até setembro é de 6,6%.