IDV apura alta de 6,2% nas vendas do varejo em agosto
Para setembro, o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV) aponta um crescimento de 8,3% nas vendas na comparação com o mesmo mês do ano passado. É esperado ainda um crescimento real de 7,5% em outubro e 7,4% em novembro.
"Estes números podem ser creditados à recuperação do ritmo de vendas nos diversos segmentos, à resiliência do mercado de trabalho e à desaceleração da inflação de alimentos, que havia pressionado os bens não duráveis no primeiro semestre, já que este setor tem uma contribuição significativa no desempenho do varejo", analisa, em nota, o presidente do IDV e das Lojas Riachuelo, Flávio Rocha.
O varejo de não duráveis, segundo o IDV, teve crescimento de 2,5% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior, e para setembro a expectativa é de crescimento de 6,7%. Para outubro e novembro deve haver crescimento de 5,8% e 6,2%, respectivamente.
Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve o desempenho mais constante. Os associados do IDV apontam alta de 10,5% das vendas realizadas em agosto e estabilidade com estimativa de crescimento de 9,4% em setembro. Para os próximos dois meses, observa-se uma manutenção das vendas em níveis elevados, com expectativa de crescimento de 10,6% e 9,6% em outubro e novembro, respectivamente.
O Instituto acredita ainda que o segmento de bens duráveis retome taxas significativas de crescimento. Houve alta de 7,7% em agosto e espera-se elevação de 9,7% em setembro. Para os meses seguintes, as estimativas são de 7,4% de alta tanto em outubro como em novembro, na comparação com os mesmos períodos de 2012.
O IDV destaca ainda que o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE) de julho esteve em linha com o antecipado pelos associados. O Instituto havia previsto alta de 5,2% nas vendas do varejo no mês ante o ano anterior e o IBGE registrou elevação de 6%. "A boa estimativa de vendas do IAV-IDV foi quase uma exceção entre as diversas projeções de analistas e consultorias, o que mostra a consolidação do índice como o mais preciso indicador antecedente de vendas do varejo para a economia brasileira", afirma Rocha.