Relação entre etanol e gasolina em julho fica em 64,79%
O economista Rafael Costa Lima, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista, reforçou que a deflação do etanol vem perdendo fôlego no decorrer de julho, num sinal de esgotamento da queda. Segundo a Fipe, enquanto o preço recuou 8,00% no final de junho, cedeu bem menos no fechamento de julho: -0,37%. Já a gasolina, que havia recuado 1,35% no mês anterior, caiu 0,14% em julho. "Aparentemente não tem mais espaço para cair. Na ponta (pesquisa semanal), o preço do etanol está zerado e o da gasolina já está subindo", contou.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.