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Projeto de logística do governo terá novas concessões

08:29 | 14/08/2013
O governo espera anunciar ainda este ano mais duas etapas do Programa de Investimentos em Logística (PIL), no valor de R$ 100 bilhões cada um. Serão investimentos em portos, rodovias, ferrovias e hidrovias, informou ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. "É por isso que não morreremos de tédio na EPL", disse ele, ao explicar que o adiamento do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) pouco afetou a rotina. "Esse não é o maior nem o mais complexo projeto que estamos trabalhando."

À equipe do trem-bala, ele avisou que "férias, só em 2015". Isso porque o leilão foi adiado em pelo menos um ano. As novas etapas do PIL contemplarão hidrovias, como antecipou ao Estado a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Estão entre elas a Tietê-Paraná e a Araguaia-Tocantins.

Também deverão integrar a lista as BRs 251 e 365 nos trechos que ligam Salinas (MG) a Montes Claros (MG) e ao Triângulo Mineiro, a BR 364 entre São Simão (GO) e Rondonópolis (MT) e o trecho paranaense da BR 163.

Em ferrovias, estão em estudo, entre outros projetos, as ligações ferroviárias entre Lucas do Rio Verde (MT) e Porto Velho (RO), e de Figueirópolis (TO) e Barreiras (BA), que vai integrar a Ferrovia Norte-Sul à Ferrovia Oeste-Leste (Fiol).

Sugestões

"Estamos começando a preparar as ações para elas serem contratadas em 2014 e 2015", explicou. Os projetos foram selecionados a partir de sugestões apresentadas por mais de 20 entidades sobre o que consideram prioritário em logística. "Fizemos duas ondas, as mais prioritárias e as um pouco menos prioritárias." Ele informou que "não importa" se esses empreendimentos serão tocados como obra pública ou concessão.

Cabe à EPL montar a "prateleira de projetos" que a presidente Dilma Rousseff prometeu deixar cheia até o final de seu governo. Ontem, ele reuniu a equipe que cuida do TAV e informou que os trabalhos prosseguem normalmente, agora com o desafio de elaborar um projeto de engenharia "genérico", que antes deveria ser feito conforme o padrão usado pelo vencedor da licitação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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