ONS defende intercâmbio energético entre países
Atualmente, a Cier trabalha em um estudo por meio do foram identificados 12 projetos de intercâmbio energético. O potencial dos empreendimentos é de aproximadamente 6,5 mil MW de capacidade. Segundo o diretor-geral do ONS, o intercâmbio de energia implica em redução do custo de operação e contribui para uma menor volatilidade dos preços e de maior segurança energética.
Na opinião de Chipp, divergências sobre regulação são a maior barreira à comercialização de energia entre nações. "Precisamos ter equilíbrio e entender que a integração só funciona se for respeitada a autonomia de cada País", acrescentou.
A sugestão de Chipp é que a cooperação ocorra aos poucos. O primeiro passo, diz ele, seria promover oferta de volume de energia e de preços na fronteira do País, com regras específicas, dispensando a burocracia de uma regulamentação e criando um ambiente de confiança de mercado. Depois dessa experiência, viria uma fase intermediária, de contratos bilaterais. A etapa final, no extremo longo prazo, seria a evolução para um sistema totalmente integrado.