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Índice antecedente da OCDE aponta desaceleração no País

14:36 | 08/08/2013
O crescimento econômico na Europa, nos Estados Unidos e no Japão deverá ganhar força nos próximos meses, enquanto na China e em outros grandes países em desenvolvimento - como o Brasil - há sinais de desaceleração, afirmou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O índice de indicadores antecedentes de atividade dos 34 países-membros da OCDE subiu para 100,7 em junho, de 100,6 em maio. Segundo a organização, a pesquisa aponta uma mudança nos guias do crescimento global, que desde 2008 têm sido as economias em desenvolvimento, agora em dificuldade para se recuperar da crise financeira.

A OCDE informou que o índice de indicadores antecedentes dos EUA aumentou para 101,2 em junho, de 101,0 em maio, e o do Japão teve alta para 101,2, de 101,1 - ambos sinalizando crescimento firme à frente. Enquanto isso, o índice da zona do euro avançou para 100,4, de 100,2. A Alemanha deverá liderar a saída da zona do euro da mais longa contração desde a Segunda Guerra Mundial, com alta no índice para 100,1 em junho, de 100,0 em maio.

Entre outros destaques na Europa, o indicador da Itália passou de 100,4 em maio para 100,7 em junho, em um sinal de aceleração na economia depois de quase dois anos de queda na atividade. O indicador do Reino Unido subiu de 100,7 para 100,8 e aponta para um aumento na expansão em seguida a vários anos de quase estagnação.

No entanto, ao mesmo tempo que a zona do euro parece inclinada a retornar ao crescimento, existem sinais em vários países em desenvolvimento de fraqueza econômica adiante. O índice de indicadores antecedentes da China caiu para 99,4 em junho, de 99,6 em maio, o índice do Brasil recuou para 98,8, de 99,1, e o da Rússia diminuiu para 99,0, de 99,1. Nenhum desses três países é membro da OCDE, embora sejam incluídos na pesquisa da organização.

A perspectiva de aceleração sustentada nos países desenvolvidos sugere que a economia global está se tornando mais equilibrada, depois de um período em que a China e outros países em desenvolvimento foram responsáveis por uma fatia cada vez maior da produção econômica mundial. A mudança provavelmente terá impacto sobre os mercados financeiros, já que parte do capital que buscou retornos maiores nas economias em desenvolvimento deverão ser redirecionados para os países desenvolvidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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