Inadimplência de empresas cresce em julho, diz Serasa
Em nota, os economistas da Serasa avaliam que a alta da inadimplência das pessoas jurídicas frente a junho em todo o País se deu em razão de "uma conjuntura desafiadora" formada por vários fatores, como atividade econômica fraca, elevação do câmbio - que afeta as empresas endividadas em dólar -, juros altos e crédito mais seletivo.
Nos primeiros sete meses do ano, as dívidas não bancárias (com cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços como telefonia, energia e água) tiveram valor médio de R$ 812,24, um crescimento de 4,7% na comparação com igual período de 2012. O valor médio dos títulos protestados subiu 5,3%, indo para R$ 2.042,98, e o dos cheques sem fundos passou para R$ 2.492,12 - um aumento de 13,2%. Já as dívidas com bancos apresentaram recuo de 4%, com o valor médio caindo para R$ 5.074,30.