FGV apura piora no clima econômico na América Latina
Dentro do índice, o Brasil teve queda expressiva, de 5,6 pontos para 3,8 pontos, o que o coloca na região considerada "desfavorável" pelas instituições, ou seja, abaixo dos 5 pontos.
Segundo o Ibre, a piora no continente está associada a uma deterioração do Indicador de Expectativas (IE), que saiu de 5,2 pontos em abril para 4,3 pontos em julho e do Indicador da Situação Atual (ISA), que teve recuo de 5,1 pontos para 4,5 pontos, no mesmo período. "Ambos ficaram abaixo da média histórica dos últimos dez anos, sinalizando a entrada da região em uma fase desfavorável do ciclo econômico", aponta a instituição.
"As previsões de desaceleração do crescimento chinês e seus efeitos nos preços de commodities possuem forte impacto em vários países latinos com forte dependência das exportações desses produtos, como é o caso do Chile e do Peru. Logo, não é surpresa que a piora do clima econômico na Ásia e, em especial na China, tenha sido acompanhado por comportamento similar na América Latina.", avaliou a FGV.
Para apurar o indicador, especialistas nas economias da América Latina respondem trimestralmente um questionário elaborado pelas instituições. Respostas favoráveis recebem nove pontos, enquanto as neutras recebem cinco pontos e as desfavoráveis, um ponto.