Audiência para reajuste na Eletrobras acaba sem acordo
O principal ponto que travou a discussão envolveu o prazo para concessão de reajuste real, ou seja, acima da inflação medida pelo IPCA, ao salário dos trabalhadores. A Eletrobras propôs dois anos para conceder aumento real (0,5% relativo a maio deste ano, 1% em maio do ano que vem e 1% em maio de 2015) e os trabalhadores queriam que o realinhamento ocorresse no prazo de um ano.
Sem entendimento, foi sorteado um relator para o caso, que será Maurício Godinho Delgado. Ele irá preparar o voto e apresentar a instrução na Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST que, então, definirá o reajuste dos trabalhadores da Eletrobras. Não há data definida para a decisão. Até lá, se as partes chegarem a um acordo, podem apresentar a proposta ao TST, para homologação.