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Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza fica estável em junho

10:42 | 31/07/2013
A taxa de desemprego na região metropolitana de Fortaleza manteve-se estável em junho, ao passar de 8,6%, em maio, para 8,5% da População Economicamente Ativa (PEA), em junho, menor patamar histórico para o mês.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Sete regiões metropolitanas foram pesquisadas.

No mês de junho, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou 154 mil pessoas desempregadas. O resultado é positivo na comparação com maio, quando havia mil pessoas a mais sem ocupação.

A redução no desemprego foi alcançada em virtude do incremento de 13 mil postos de trabalho na RMF, número superior ao de pessoas que passaram a integrar o mercado de trabalho. A taxa de participação variou de 56,7% para 57,0%, no período em análise.

O tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 25 semanas, duas a menos do que no mês anterior. Esta é a menor estimativa registrada na série da pesquisa, iniciada em dezembro de 2008.

Situação nacional

No país, a taxa de desemprego recuou em junho, passando de 11,2% em maio para 10,9% da População Economicamente Ativa. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) estima o contingente de desempregados em 2,4 milhões de pessoas.

Houve diminuição em Belo Horizonte, com taxa atingindo 6,7% em junho ante 7,4% no mês anterior. Também foi registrado decréscimo em Salvador (de 19,7% para 19,1%) e Recife (12,9% para 12,5%). Já nas demais regiões, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo houve estabilidade.

O nível de ocupação teve aumento de 0,4%, com um saldo de 71 mil vagas, número acima da quantidade de pessoas que passaram a disputar os postos de trabalho (22 mil). Além disso, 48 mil pessoas desistiram de concorrer no mercado de trabalho.

A indústria de transformação foi o setor que mais contratou no período, com uma ampliação de 0,9% no nível de emprego e 24 mil admissões. Já no comércio, houve aumento de 0,6% e saldo de 21 mil empregos. Na construção, as ofertas atingiram 5 mil postos de trabalho, acréscimo de 0,3% em relação a maio. No setor de serviços, com a mesma taxa de variação (0,3%), ocorreram mais 31 mil vagas.

Tanto o rendimento médio dos ocupados como o dos assalariados tiveram um crescimento em maio de 0,7%, passando de R$ 1.608 para R$ 1.655.

Redação O POVO Online
e Agência Brasil

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