Indicador antecedente composto do Ibre cai 0,6% em junho
Na nota, Paulo Picchetti, economista do Ibre/FGV, diz que "a queda do IACE reflete as dificuldades da economia brasileira de continuar apresentando um crescimento sustentado dentro de um contexto de incerteza em relação ao desempenho econômico interno e externo". Ataman Ozyildirim, economista do The Conference Board, ressalta no texto que "o IACE para o Brasil vem se movendo lateralmente em relação ao ano passado, embora os mercados financeiros assim como as expectativas dos consumidores o pressionem para baixo".
"O IACE aponta para uma lenta atividade econômica no restante de 2013. O enfraquecimento do IACE está em linha com o enfraquecimento dos principais indicadores na China e na Índia. A última queda do IACE em 2,3 pontos percentuais ao longo de um período de seis meses foi em agosto de 2011, em meio a um cenário de desaceleração econômica", completa Ozyildirim.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pelo Ibre/FGV e pelo The Conference Board e que mede as condições econômicas atuais, aumentou 0,2% em junho, atingindo a marca de 128,7 pontos, depois de uma queda de 0,5 % em maio e de crescimento de 0,8% em abril, segundo estimativas preliminares. Quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice em junho.