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Inadimplência das empresas tem o menor crescimento desde 2011

10:06 | 30/07/2013
A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 1,3% no 1º semestre do ano, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Esse foi o menor crescimento para o período desde 2011, quando houve 13,1% de elevação.

Nas variações mensal e anual, a inadimplência das empresas também cresceu. Quando comparado junho com maio último, o avanço foi de 0,9%, ao passo que na relação entre junho deste ano e igual mês do ano anterior, o aumento foi de 3,5%.

Para os economistas da Serasa Experian, mesmo sendo o menor crescimento da inadimplência das empresas neste 1º semestre, ante iguais períodos de 2012 e 2011, ele ocorre sobre base elevada, os mesmos meses do ano passado.

Os economistas ressaltam que os dois anos anteriores foram de alta inadimplência para os negócios, em decorrência dos impactos da crise global, câmbio desvalorizado e da inadimplência do consumidor.

O cenário atual, de acordo com avaliação da Serasa Experian, continua pouco favorável para as empresas, "por conta da baixa atividade econômica, dos juros altos, da concorrência externa e do crédito seletivo que devem tornar a queda da inadimplência dos negócios ainda mais gradual".

Valor médio das dívidas

As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 803,87, o que representou um crescimento de 3,7% ante igual período de 2011.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos seis primeiros meses de 2012 um valor médio de R$ 5.102,45, resultando em 3,6% de queda na relação com o acumulado de janeiro a junho do ano anterior.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro semestre foi de R$ 2.021,00, com elevação de 4,6% sobre igual acumulado de 2011.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos seis primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.548,99, representando um aumento de 15,7% quando comparado com o primeiro semestre do ano anterior.

Redação O POVO Online

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