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DoE prevê alta da demanda global por energia até 2040

12:18 | 25/07/2013
A Administração de Informação de Energia dos EUA, que faz parte do Departamento de Energia (DOE) do governo norte-americano, afirmou em um relatório que o consumo global de energia vai crescer mais de 50% entre agora e 2040. De acordo com o relatório, a maior parte do crescimento será observada nos mercados emergentes que estão em busca de combustível para impulsionar a expansão econômica.

No relatório, o DoE prevê que os combustíveis fósseis ainda dominarão o mercado, com o consumo de gás natural crescendo mais que os outros. A explosão na oferta de fontes não convencionais de energia sustentará o aumento da demanda por gás natural, enquanto os preços altos do petróleo estimularão os países a se afastarem do uso de combustíveis líquidos quando possível, segundo o DoE.

Mas nem tudo está perdido para a tecnologia limpa, já que o relatório prevê que a demanda por energia renovável e nuclear crescerá mais do que a demanda por combustíveis fósseis durante o período analisado. "Nas próximas três décadas, o consumo mundial de energia deverá crescer 56%, puxado pela expansão do mundo em desenvolvimento", afirmou o DoE.

Adam Sieminski, diretor da Administração de Informação de Energia, destacou o aumento da prosperidade na China e na Índia como um fator importante na perspectiva para a demanda global por energia. "Esses dois países combinados responderão por metade do aumento mundial total no uso de energia até 2040", disse.

A energia renovável e a nuclear são as fontes que mais crescem atualmente. Cada uma delas tem expansão anual de 2,5%. No entanto, o relatório do DoE prevê que os combustíveis fósseis continuarão abastecendo quase 80% do uso mundial de energia até 2040.

O relatório do DoE projeta que o preço do brent ficará em média em US$ 105 por barril neste ano e em US$ 100 por barril em 2014. O relatório também estima que os preços subirão no longo prazo, com o preço global do petróleo em dólares de 2011 alcançando US$ 106 por barril em 2020 e US$ 163 por barril em 2040. Fonte: Dow Jones Newswires.

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