A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) caiu de 11,2% em maio para 10,9% em junho.

O nível de ocupação apresentou ligeira alta, de 0,4%, com a criação de 71 mil postos de trabalho. Houve aumento em Belo Horizonte (1%), Distrito Federal (0,9%), Fortaleza (0,8%) e Recife (0,7%). Em Salvador (0,1%) e São Paulo (0,2%) permaneceu relativamente estável e caiu em Porto Alegre (-0,3%).

Entre os setores avaliados, o nível ocupacional avançou na Indústria de Transformação (0,9% ou a criação de 24 mil postos de trabalho), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (0,6% ou 21 mil postos), na Construção (0,3% ou 5 mil postos) e nos Serviços (0,3% ou 31 mil postos).

O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões teve alta de 0,7% em maio ante abril, para R$ 1.608. A renda média real dos assalariados também avançou 0,7% na mesma base de comparação, para R$ 1.655.

São Paulo

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) caiu ligeiramente de 11,4% em maio para 11,3% em junho. O resultado se deve ao pequeno crescimento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (0,7% ou a criação de 13 mil postos de trabalho) e da relativa estabilidade na Construção (0,3% ou 2 mil postos), nos Serviços (0,2% ou 11 mil postos) e na Indústria de Transformação (0,2% ou 3 mil postos).

O total de desempregados na RMSP em junho foi estimado em 1,225 milhão de pessoas, 10 mil a menos que em maio. Ainda de acordo com a PED, o rendimento médio real dos ocupados na RMSP em maio avançou 1,5% em relação a abril, para R$ 1.743. A renda média real dos assalariados teve alta de 1,3%, para R$ 1.772.