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Câmara deixa para agosto votação do projeto dos royalties

Se os destaques fossem aprovados, pontos do texto aprovado pelos senadores poderiam ser retomados à proposta

07:42 | 17/07/2013
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Os líderes partidários da Câmara dos Deputados não chegaram a um acordo sobre o projeto de lei que distribui os recursos do royalties do petróleo para educação e saúde e a votação só será retomada depois de agosto.

Na semana passada, os deputados rejeitaram praticamente todo texto aprovado pelo Senado mas, por falta de acordo, a votação foi encerrada quando ainda restavam cinco destaques a serem analisados.

Se os destaques fossem aprovados, pontos do texto aprovado pelos senadores poderiam ser retomados à proposta. De acordo com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a decisão de adiar a votação foi tomada para aprimorar a proposta e evitar vetos.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), defendeu mais diálogo em torno do projeto. De acordo com o parlamentar, a medida foi tomada para que o debate pudesse ser aprofundado.

Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a decisão de adiar a votação foi tomada para aprimorar a proposta e evitar vetos. Segundo ele, o assunto deveria ter sido finalizado nesta terça-feira, 16, entretanto, as reuniões certamente seriam prejudicadas devido à falta de entendimento em tono do debate.

“É uma matéria muito importante, complexa, o Senado mudou pontos essenciais e a Câmara quer discutir melhor porque é um texto que será finalizado”, afirmou

O principal impasse em relação ao texto está no uso dos recursos do Fundo Social. O governo defende a aplicação obrigatória de 50% dos rendimentos do fundo em saúde e educação, já a oposição e alguns deputados da base aliada reivindicam que metade das verbas totais do fundo seja investida nos setores.

Pelo texto aprovado nas duas Casas, a divisão será 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública e 25% para a saúde. O governo queria que todos os recursos fossem destinados à educação.

O texto aprovado estabelece que será obrigatória a aplicação dos royalties na educação e na saúde pela União, pelos estados e municípios.

 

Com informações da Agência Brasil

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