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Secretária: recursos do Plano Safra vão melhorar setor

18:01 | 05/06/2013
A secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, disse nesta quarta-feira que o volume de recursos a ser destinado à agricultura dentro do Plano de Safra 2013-14 melhorará as condições do setor. "Os valores do Plano de Safra têm crescido ao longo dos anos, mas ainda sinto falta de projetos de longo prazo. O agricultor precisa de mais segurança para fazer seus investimentos num horizonte maior. Essa visão de longo prazo também precisa ocorrer para sustentar as políticas públicas voltadas ao setor", declarou. De acordo com Mônika, o agronegócio sempre precisará de apoio financeiro. "Somente o valor da produção agrícola do Estado de São Paulo é de US$ 60 bilhões, sem contar os itens manufaturados", destacou.

No caso do Estado, ela diz haver ações de longo prazo para o setor, com maior ênfase ao pequeno e médio produtor. "Hoje, o Estado possui um total de 330 mil propriedades rurais e estimamos que mais de 50% são de agricultura familiar", afirmou. Dentre as medidas de incentivo ao pequeno e médio empresário do setor, estão linhas de crédito a zero juro e de até 3% ao ano, com bônus de adimplência; subvenção ao prêmio do seguro rural e subsídios a produtores que usam contratos no mercado futuro da BM&FBovespa. "Nossos plano são permanentes e não visam o curto prazo", destacou.

Mônika participou nesta quarta-feira, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em Cotia (SP), de evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Alckmin e o secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas, anunciaram programa crédito ambiental paulista de R$ 60,460 milhões - R$ 1,5 milhão voltado ao pequeno produtor rural. Também foi assinado o decreto que cria o Sistema de Cadastro Ambiental Rural Paulista (Sicar-SP), na qual o produtor de São Paulo pode fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que atende às normas do novo Código Florestal.

Marfrig

Na ocasião, a empresa de alimentos Marfrig assinou um termo de cooperação com o Estado para a criação de um sistema de logística reversa, que promoverá a reciclagem pós-consumo das embalagens de itens comercializados pela empresa no Estado. Segundo a Marfrig, projetos-piloto devem ser adotados ainda este ano em unidades da companhia em Promissão e Jaguariúna (SP). Em 2014, o sistema de reciclagem será levado para Amparo, Nuporanga e Votuporanga (SP). Em 2015, chega a São Paulo e Osasco.

O objetivo da empresa é cumprir a meta estipulada pelo Ministério do Meio Ambiente de recolher e reciclar ou destinar corretamente 28% das embalagens dos produtos depois de usadas até 2019, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com o projeto, as cooperativas serão estruturadas para triplicar o volume de resíduos sólidos recolhidos, atendendo a meta estipulada pelo ministério.

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