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Receita Federal lidera lote recorde de restituição

08:07 | 08/06/2013
A Receita Federal vai liberar este mês o maior lote da história de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Serão R$ 2,8 bilhões, dos quais R$ 2,71 bilhões são referentes ao primeiro lote de 2013.

O restante dos recursos será para pagar lotes residuais dos últimos cincos anos (2008 a 2012). A consulta aos lotes pode ser feita a partir de segunda-feira (10), às 9 horas. O pagamento será feito no dia 17 de junho por meio de depósito bancário para 1.996.333 contribuintes.

O último lote recorde havia sido pago pelo Fisco em julho do ano passado, no valor de R$ 2,6 bilhões. A Receita informou ontem (7) que terão prioridades os contribuintes com mais de 60 anos e portadores de deficiência, conforme previsto em lei. Esse público é formado por 1.736.949 pessoas que receberão R$ 2,2 bilhões do total que será liberado.

No primeiro lote de 2013, estão sendo contemplados 1.965.712 contribuintes. A devolução do imposto será feita com correção de 1,6%, referente à taxa Selic de maio a junho deste ano. Os demais lotes também serão reajustados pela Selic dos últimos anos.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone (146). A restituição ficará disponível no banco indicado pelo contribuinte durante um ano. Depois desse prazo será preciso solicitar a devolução do dinheiro pela internet, por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

A Receita informa que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá ir pessoalmente a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em qualquer banco. Este ano, foram recebidas 26 milhões de declarações dentro do prazo, que encerrou no dia 30 de abril. Os contribuintes já podem saber, pelo site da Receita, se há inconsistências em suas declarações e podem enviar uma retificação para corrigir os erros e sair da malha fina. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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