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Inflação no varejo de SP desacelera, apura Fecomercio

11:34 | 04/06/2013
A inflação no varejo da capital paulista perdeu força em abril e desacelerou de 0,56% em março para 0,46%, de acordo com o Índice de Preços no Varejo (IPV) divulgado nesta terça-feira, 4, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Segundo a Federação, ao avaliar o histórico desde janeiro observa-se uma tendência de desaceleração, já que, no primeiro mês do ano, o indicador registrou variação positiva de 1,16%, passando para 0,6% em fevereiro, 0,56% em março e 0,46% em abril. Apesar disso, o IPV completou nove meses de alta consecutiva. Nos últimos 12 meses, a elevação acumulada é de 6,6%; no ano, atinge 2,81%, bem acima do 0,32% verificado no mesmo período do ano passado.

O principal vilão do IPV na passagem de março para abril foi o setor de Drogarias e Perfumarias, com alta de 2,04%. De acordo com a FecomercioSP, o comportamento é atribuído ao reajuste anual dos medicamentos, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a partir de 31 de março. Em abril do ano passado, o setor registrou avanço de 1,24%. A segunda maior contribuição no indicador veio do segmentos de Feiras, que completa dois meses seguidos de alta: 2,2% em março e 3,7% em abril.

Na contramão da alta dos preços, os setores de Açougues (-1,3%) e Eletroeletrônicos (-0,3%) apresentaram preços mais baixos. Outras quedas constatadas em abril foram em Brinquedos (-1,2%), Floriculturas (-1,4%), Livrarias (-0,1%) e CDs (-0,1%).

"O aumento dos transportes públicos, previsto para início de junho, assim como os reajustes nos planos de saúde, que passam a vigorar a partir de maio, devem impactar o IPV da mesma forma que o reajuste de medicamentos provocou em abril, entretanto, os efeitos se darão de forma indireta visto que o indicador contempla somente produtos e não serviços", segundo a nota da FecomercioSP.

A pesquisa conta com uma amostra mensal de 105 mil preços. Os dados foram apurados com aprocimadamente 2 mil estabelecimentos comerciais no município de São Paulo e contemplam 21 segmentos varejistas e 450 subitens.

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