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FGV: custo de vida da baixa renda sobe menos em abril

09:40 | 09/05/2013
A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em abril, aponta o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,59% no mês passado, após mostrar alta de 0,75% em março. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,51% no ano e de 7,16% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em abril segue acima da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,52% no mês passado. Também a taxa de inflação acumulada em 12 meses no IPC-C1 foi maior que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 6,17% no período. No ano, o IPC-BR acumulou alta de 2,60%, também menor que o IPC-C1.

Cinco das oito classes de despesas componentes do IPC-C1 apresentaram desaceleração em suas taxas de variação em abril: Habitação (0,76% para 0,34%), Alimentação (1,28% para 0,98%), Transportes (0,21% para -0,06%), Comunicação (0,31% para -0,78%) e Educação, Leitura e Recreação (0,42% para -0,47%). Nestes grupos, os destaques foram tarifa de eletricidade residencial (recuo de 1% para -0,58%), aves e ovos (2,57% para -2,08%), tarifa de ônibus urbano (0,16% para -0,07%), tarifa de telefone residencial (0,37% para -1,51%) e hotel (0,69% para -2,78%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram aceleração os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 1,63%), Vestuário (0,72% para 0,83%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,21%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: medicamentos em geral (0,26% para 2,75%), calçados (-0,04% para 1,03%) e acesso à internet em loja (-0,49% para 1,71%), nesta ordem.

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